Bom, faz tempo que quase não respiro mais , quiçá tempo para escrever algo.Meu dia se tivesse 60 horas não daria tempo de cumprir com as obrigações do dia. Enfim, vontade até tenho, assunto é o que não me falta. Falta “apenas” o tempo...
Porém, apesar de já ter escrito algo aqui, um fato que tem me incomodado bastante escrever algo ( confesso que sem muito tesão).
É que sinceramente não consigo compreender como podem chamar/classificar essa brutalidade de UFC e sei lá mais o quê de esporte.Pior, a mídia empurra essa barbárie como esporte, glamouriza. Percebemos pessoas influentes que “abraçaram a causa” e a incentivam como Ronaldo, Luciano Huck entre tantos.Ok, cada um faz e incentiva o que gosta...
Ontem, fui ao mercado e lá se encontra um stand de uma determinada TV por assinatura. A funcionária assistia ao pacote pago ( o mais caro dos pacotes por sinal) de lutas do UFC entre mulheres. Não me contive e perguntei a ela se ela gostava do que assistia e pra minha triste surpresa ela respondeu com um: “ eu adoro!”... Apenas se queixou que prefere as lutas masculinas, porque não tem muito sangue, muita porrada no feminino...É fraquinho.
Dei um sorriso meio amarelo e tratei de sair rapidamente do local, enquanto muitos se aglomeravam para assistir as agressões que teimam em chamar de esporte.
Dias desses, lia uma matéria em um jornal local,onde um capixaba se destacava nesse tipo de brutalidade... Percebi na foto que em seu calção de luta estampava o nome de JESUS!
Então é assim? Você entra em um palco armado, surra seu oponente , desfigura sua cara, lhe sangra a face e promove o nome de Jesus, como se Jesus aprovasse tal atitude? Como se ele, o lutador, ao ser “fiel” a Jesus, ele lhe seria uma espécie de parceiro protetor, garantidor de vitórias e se felicitaria com a vitória de seu tutelado?
Mas o pior de tudo, sendo bem repetitivo, é perceber, sem compreender, como as pessoas dizem gostar do que vêem...Essas arenas lotam de pessoas e entre elas muitas mulheres. Que tristeza. Antigamente as pessoas se aglomeravam pra assistirem lutas brutais onde um , certamente, perderia a vida e isso excitava o povo.Nãoconseguia compreender também como isso poderia acontecer e deixava na conta de uam sociedade ignorante e atrasada. Nas aulas de história eu pensava “ graças a Deus, apesar de muitas atrocidades, nossa sociedade evoluiu” . Mas, guardadas as devidas proporções, ( entre as lutas de outrora e as de hoje), apenas inseriu-se um “politicamente correto”, ou seja: matar não. O resto tá valendo.E é triste perceber como esse conceito se prolifera rapidamente e como há pessoas inlfuentes que acabam promovendo toda essa violência como se fosse normal, bom e bonito de se ver. Pobre sociedade a nossa.Pobre de nós. Pobres homens, pobres almas.
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