O dia da Vergonha Nacional.

Eu até ensaiei muitas coisas para escrever sobre a novela MENSALÃO... Mas cada brasileiro honesto sabe exatamente como me sinto.

Só queria registrar: o Brasil não é um país de tolos. É o um país de espertos, no pior sentido da palavra.

Sem fanatismo ou crença dogmática asseguro: da justiça dos homens essa corja escapou. Da verdadeira justiça não escapará.



Contabilidade destrutiva

Tem tudo a ver com as ditas normas internacionais de contabilidade que possibilitam essas manobras. O pior : com aval do CFC e respectivos conselhos regionais. A pergunta que fica é: por quê será????

 

Como já nos alertava o maior expoente dos últimos anos da contabilidade mundial, Antônio Lopes de Sá", em favor se seus próprios interesses ( $$$$- IASB e CFC) matam com requinte de crueldade uma ciência milenar. 

Segue matéria.

 

 

Contabilidade destrutiva

DIÁRIO DA MANHÃ
MARCOS CINTRA
O regime de metas de superávit primário foi um avanço para a gestão governamental brasileira. Contribuiu para impor um princípio fundamental no trato do dinheiro público que é a responsabilidade fiscal. Foi determinante para melhorar a confiança dos investidores no País, o controle da dívida pública e a redução do risco Brasil apurado pelas agências internacionais.
Lamentavelmente, o Brasil vem arriscando a reputação de seriedade fiscal conquistada durante a década passada ao promover manobras contábeis para alcançar as metas de superávit primário apresentadas na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Sem a menor desfaçatez, extravagâncias são praticadas para se obter o número que o governo deseja e para isso vale transformar dívida em receita e eliminar despesas com o intuito de melhorar os resultados.
Quando o governo aciona sua máquina de fazer superávit primário, gastos como o do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) são excluídos da apuração do saldo. Queira ou não, essa é uma despesa pública e como tal deveria ser abatida da arrecadação. É difícil imaginar um argumento convincente que explique esse tipo de manobra. Mas, a chamada “contabilidade criativa” vai mais longe ao transformar gastos e operações de endividamento em receita primária. 
Outro ponto a ser destacado é a utilização de receitas de concessões na apuração do superávit primário. Recentemente, o governo anunciou que pretende utilizar essas possíveis entradas extraordinárias de recursos para melhorar o saldo primário. Julgo ser temeroso recorrer a esse expediente para financiar gastos correntes. Essa prática pode ser tão ou mais prejudicial do que a “contabilidade criativa” porque potencializa desarranjos macroeconômicos, jogando para governos e gerações futuras os custos de suas correções. De um modo geral, as ações para mascarar as contas públicas poderiam ser classificadas como uma “contabilidade destrutiva”.
Segundo a consultoria Tendências, entre 2009 e 2012, o governo manipulou R$ 590 bilhões para obter o resultado que queria. As metas foram alcançadas, mas a realidade é outra.
O Brasil não pode destruir a credibilidade fiscal alcançada a duras penas. É necessário manter uma meta fiscal crível. É preferível o governo definir um superávit primário menor que os atuais 2,3% do que insistir em subterfúgios para alcançá-lo.
Cumpre dizer que até o Banco Central resolveu mudar o indicador fiscal em seus modelos econométricos. No Relatório de Inflação de junho de 2013 o BC revela que não vai mais utilizar o superávit primário consolidado do setor público para fazer projeções. A nova variável fiscal será o superávit primário estrutural, que exclui o efeito de receitas e despesas extraordinárias, e permite melhor avaliação das ações discricionárias do governo.
A frouxidão fiscal e as invenções do governo na apresentação das contas públicas preocupam porque a tendência é que com a aproximação das eleições a gastança seja maior. Se a irresponsabilidade fiscal continuar dando as cartas os prejuízos para o País em termos de crescimento e estabilidade serão incalculáveis.
(Marcos Cintra, doutor em Economia pela Universidade Harvard (EUA), professor titular e vice-presidente da Fundação Getulio Vargas. mcintra@marcoscintra.org www.facebook.com/marcoscintraalbuquerque)

Casando...


                          os amigos...rs



                                    
 

Parabéns aos amigos Luciano e Giuliana!

O fim da Contabilidade!

De joelhos, inacreditavelmente, o CFC inseriu ou melhor: empurrou goela abaixo de toda a classe contábil, as ditas normas internacionais de Contabilidade ( há interesses mesquinhos por trás de tudo isso). Pois bem: foi um frenesi sem precedentes... Contador (?) achando que tinha que voltar para as cadeiras acadêmicas e reaprender contabilidade e por aí vai...Até hoje, embora recente a aceitação das aberrações trazidas pelo IASB, há muitos conflitos e possíveis ações judiciais no futuro.Estes senhores do IASB acham que podem passar por cima de nossas leis e da raiz científica que consolidou nossa Ciência.( e com aval do CFC e outros órgãos, estão passando)

Bem que já nos alertava nosso querido mestre Antônio Lopes de Sá, este sim, verdadeira autoridade em matéria contábil.

Hoje, ao ler artigo do "valor econômico", me dei conta de que, ou a classe contábil se livra da alienação cultural em relação à sua própria condição ou breve morremos todos, só não sei se abraçados.

A sentença está logo abaixo:

Contadores vão reescrever o bê-á-bá

Por Fernando Torres | De São Paulo
Enquanto conclui a revisão de normas contábeis abrangentes e polêmicas como instrumentos financeiros, leasing, seguros e reconhecimento de receita, o Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb, na sigla em inglês) acaba de entrar em um tema ainda mais complexo, embora aparentemente simples.
O Iasb pretende rever conceitos contábeis básicos, mas ao mesmo tempo fundamentais, como a definição de ativo e passivo, e também dar princípios sobre quais lançamentos devem entrar na demonstração de resultados do exercício (DRE) e quais devem ser registrados diretamente no patrimônio líquido.
O órgão internacional, com sede em Londres, colocou ontem em audiência pública um documento para discussão com uma proposta de revisão da "Estrutura Conceitual" do IFRS, que no Brasil é conhecida como CPC 00.
Neste documento existem hoje definições sobre conceitos como ativo, passivo, patrimônio líquido, receita e despesa, que servem para dar sustentação teórica à diretoria do Iasb quando ela elabora os pronunciamentos contábeis específicos.
A abrangência dos conceitos sendo discutidos dá uma ideia da relevância do debate do tema o futuro da contabilidade societária mundial. "Esse documento posto em discussão dá oportunidade às pessoas nos ajudarem a modelar o futuro das demonstrações financeiras, debatendo os conceitos que guiam nosso trabalho", declarou Hans Hoogervorst, presidente do Iasb, em comunicado divulgado ao mercado.
A área técnica do Iasb tentou ser bem sucinta nas definições propostas e procurou deixar clara a diferença entre a definição de um conceito como ativo ou passivo e os critérios para sua mensuração e reconhecimento no balanço.
Conforme o texto colocado em discussão, "um ativo de uma entidade é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados".
Em relação à definição atual de ativo, a principal diferença é a retirada do trecho que fala que se espera que de tais recursos "fluam futuros benefícios econômicos" para a entidade.
Como se nota, a ênfase ficou no recurso econômico, e não no benefício gerado por ele, o que pode ser uma fonte de discussão na audiência pública.
Do outro lado do balanço, o Iasb diz que "um passivo de uma entidade é uma obrigação presente de a entidade transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados".
Nesse ponto, foi suprimido o trecho que diz que, quando da liquidação da obrigação, "se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos".
Na definição de patrimônio líquido, a área técnica do Iasb propõe que seja mantida a definição atual, que o explica apenas pela diferença entre ativos e passivos - ou seja, seriam ativos residuais, líquidos dos passivos.
A decisão de rever algumas dessas definições é consequência de um processo de consulta realizado pelo Iasb, que ouviu agentes envolvidos com IFRS em todo o mundo a respeito de que pontos deveriam estar na sua agenda futura. E a revisão da Estrutura Conceitual ficou entre as prioridades apontadas.
As definições de ativos e passivos são apenas um dos pontos do documento colocado em discussão ontem pelo Iasb, que tem um total de 239 páginas.
Os critérios para reconhecimento e "desreconhecimento" de ativos e passivos, bem como o tema da mensuração por custo histórico ou valor justo também estão contemplados.
O documento traz ainda novidades, como considerações sobre que tipo de lançamento deve transitar pela DRE ou na conta de outros resultados abrangentes, diretamente no patrimônio líquido. E apresenta também orientações sobre princípios que devem ser observados para divulgação de informações, seja nas peças contábeis como balanço patrimonial e DRE, ou nas notas explicativas, tema que até então era abordado apenas em pronunciamentos específicos.
O documento colocado em discussão ficará em audiência pública até 14 de janeiro de 2014. Depois de ouvir os comentários e sugestões dos interessados, o Iasb deverá então apresentar uma minuta com um novo texto para essa parte da Estrutura Conceitual. Feito isso, os agentes de mercado terão nova oportunidade de fazer comentários, antes da publicação da nova versão oficial.
Sobre reconhecimento, a proposta diz que devem ser reconhecidos todos os ativos e passivos que atenderem a definição, a não ser que o Iasb decida que o registro do ativo ou passivo vai proporcionar uma informação não relevante para os usuários do balanço, ou que a sua não mensuração vai resultar numa representação suficientemente fiel do ativo e do passivo.

Por enquanto, prudência fica de fora
Contrariando a expectativa que alguns agentes econômicos tinham, a volta do conceito de prudência para a Estrutura Conceitual do IFRS não está contemplada diretamente na proposta apresentada ontem pelo Iasb. Mas não está totalmente descartada.
Embora muitos contadores tenham aprendido na escola que o conservadorismo é um princípio da contabilidade, já faz tempo que ele não integra mais os normativos do padrão IFRS.
Primeiro ele foi substituído pelo conceito da prudência, que parecia menos incisivo, mas depois foi totalmente eliminado, pelo entendimento de que ele seria conflitante com o princípio da representação fidedigna da situação patrimonial da entidade. Ou seja, não deveria haver viés.
Mas ainda que não traga uma sugestão para a retomada do conceito, o órgão menciona que esse tema tem sido motivo de preocupação de alguns agentes e diz que ele pode ser contemplado.
A postura de evitar mudanças se justifica pela tentativa do órgão de não rever alterações feitas em 2010 nos capítulos iniciais da Estrutura Conceitual, que tratam do objetivo das demonstrações financeiras e das características qualitativas que devem ser observadas para a elaboração dos balanços - como representação fidedigna, relevância, comparabilidade etc.
Integram a lista de temas colocados em discussão pelo Iasb também assuntos como definição de modelo de negócio, unidade de conta, entidade em marcha e manutenção de capital.
 
Fonte: Valor Econômico


Ledo engano!



Como eu não fumo nem bebo, alguém poderia me chamar de hipócrita...Achariam que eu estava com um cigarro na mão. Mas é apenas a sombra do marco da cerca. Foto essa tirada no Arpoador-RJ.

Por isso que eu digo: Nem tudo que se  ouve ou se vê corresponde à realidade dos fatos!Certo?






Ignorância coletiva

Este post não é uma crítica ao jogador de futebol Neymar que, aliás, das vezes em que o vi falar , demontra ser uma pessoa alegre, humilde e com carisma.

O que me preocupa e  continua sendo impressionante é a ignorância coletiva da humanidade que acaba tornando pessoas como nós em deuses.Criam-se altares, gera-se um frenesi sem limites e como loucos, não se dão conta de que nada ganham com isso , quiça muda algo em suas vidas. É como o menino que corre atrás da pipa na rua, arriscando sua vida, por causa de uma pipa que vale menos de R$2,00... Mas ele "aprendeu", assimilou desde cedo  que deve-se correr atrás de uma pipa, sempre, pulando muros se preciso for, atravessando rodovias e etc, arriscando sua própria vida... Como um paradigma, não consegue pensar que pode perder sua vida por causa de algo que vale sequer R$2,00 ou R$100,00 que seja... O menino que não  pensa vai virar, quase sempre, o adulto que pensa menos ainda.

A mídia tem papel importante nesse aspecto , pois, vive de vender seus programas e precisa criar e manter na mente das pessoas deuses, ídolos, atraindo público para enriquecer seu próprio sistema.

São tristes episódios dessa raça, longe de despertar para o que de verdade importa em termos de valores, cidadania, evolução moral e intelectual e etc.

Como sempre a pergunta que eu faço é: até quando?






Sim, eu sou poeta!

Perpétuo
é o silêncio que sai de tua boca.
E o tempo escondido
que vela teu coração.
São tristes todas as palavras,
As minhas, sofridas;
As tuas, ingratas.
Meus desejos incautos,
cobrem –me toda razão.
Por ti, ofertei toda sanidade.
E o que resta
Já não vale mais.
Toda descoberta é velha
E toda tentativa fugaz.
Guardo a loucura
Desta vida escura
E um pouco de sonho
ainda me apraz.
( Franco Bianchi) 


Que decepção!


A Justiça de São Paulo determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do vereador Aurélio Miguel (PR), ex-campeão olímpico de judô, suspeito de cobrar propina de shoppings da capital.
Quebra de sigilo é 'jogo de cena', diz defesa de Aurélio Miguel
Presidente da Câmara de SP não comenta caso Aurélio Miguel
Após virar vereador de São Paulo, Aurélio Miguel multiplicou bens
Aurélio Miguel diz que seu patrimônio é fruto de negócios legítimos
Análise: Nº sobre patrimônio de políticos podem ser distorcidos
A determinação atende o pedido feito pelo Gaeco de São Paulo, grupo da Promotoria especializado em crime organizado, que investiga o vereador desde junho do ano passado.
A quebra dos sigilos ocorre dentro de um inquérito, em andamento, que apura suposta lavagem de dinheiro. Deve abastecer ainda outra investigação aberta para apurar enriquecimento ilícito.
Miguel já é alvo de ação judicial por improbidade, na área cível, e foi denunciado por corrupção na última sexta-feira, na área criminal.
Ele é suspeito de ter recebido mais de R$ 1,1 milhão em propina para não revelar irregularidades detectadas em shoppings centers na capital pela CPI do IPTU, presidida pelo vereador em 2009. Os empreendimentos eram ligados ao grupo Brookfield, que nega irregularidades.
O vereador também nega as acusações e diz ser vítima de sua honestidade.
Além das contas bancárias registradas em nome do ex-judoca (pessoa física), a quebra de sigilos atinge também a mulher do parlamentar, Michele Nunes Miguel, e todas as empresas em nome deles.
Luiz Carlos Murauskas - 06.jun.12/Folhapress
Vereador Aurélio Miguel, que teve os sigilos bancário e fiscal quebrados pela Justiça de São Paulo
Vereador Aurélio Miguel, que teve os sigilos bancário e fiscal quebrados pela Justiça de São Paulo
PATRIMÔNIO
Conforme a Folha revelou na semana passada, Miguel teve uma explosão patrimonial depois de se eleger vereador na capital paulista.
Seus bens estão estimados atualmente em mais de R$ 25 milhões, com 25 imóveis, contra os cerca de R$ 1,4 milhão (valor corrigido) declarados na primeira eleição, em 2004.
De acordo com o Ministério Público, Miguel tem um patrimônio aparentemente compatível com sua renda quando se trata de pessoa física. Não consegue explicar, porém, o patrimônio de suas empresas. Dos 25 imóveis, 13 estão em nome das empresas.
Um dos pontos que os promotores querem analisar com a quebra de sigilo são os depósitos feitos na conta do vereador em datas em que há informações sobre o pagamento de propina ao parlamentar, como junho de 2009.
Testemunhas dizem que foi contratado até carro-forte para levar dinheiro a ele e ao ex-diretor do Aprov (órgão da prefeitura que aprova imóveis), Hussain Aref Saab.
Aref e os dirigentes da Brookfield foram denunciados criminalmente em 2012 por corrupção e formação de quadrilha. A Justiça ainda analisa se aceita a denúncia. Aref nega a acusação.

Editoria de Arte/Folhapress
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Se se constatar as denúncias é muito triste esse notícia.
Sou um amante do judô e aprendi disciplina, respeito entre outras virtudes nesse esporte. Embora eu não tenha ídolos ( porque acho uma bobagem colocar um outro ser humano que é do mesmo saco de farinha que eu em um pedestal) sei que Aurélio Miguel foi exemplo durante muito tempo para muitas crianças e jovens, principalmente os praticantes do Judô.
Se forem verdades as acusações que pesam sobre Aurélio Miguel, percebe-se como é podre o poder e a nossa política. Por causa de dinheiro e poder as pessoas perdem o que de mais valor alguém pode ter: caráter.
Muito feio . Vergonhoso!.
Com tantas notícias e fatos ruins, que fim terá a humanidade?

Feliz 2024!!!

  O exemplo do vídeo acima, é isso que te desejo pra 2024. Que a gente não esconda a saudade! Que a verdade prevaleça! Que os bons sen...