E como tem gente estranha nessa vida. Fica parecendo que as relações, de um mode geral, são superficiais, meramente convenientes. Funciona assim: vive-se por viver, gosta-se por gostar, dorme-se por dormir, trabalha-se por trabalhar, ama-se por amar. As pessoas são conduzidas por suas imaturidades que inclui uma boa quota de egoísmo, desamor e " não sei ao que vim". É tudo é uma mesmice só.
Saber conduzir sua própria vida e conduzir-se nela é coisa pra gente grande. Além do "ser estranho", as pessoas abraçam-se ao medo, como se ele pudesse te livrar de alguma coisa. Mas não pensam que o medo te livra de viver.
A gente só enxerga e vive aquilo que nossa mente está condicionada a perceber. Isso pra mim é bem estranho. Me incomoda. Sou um pássaro que não gosto de voar por estes ares. É por isso que convivo bem com uma certa dose de solidão pessoal. Minha solidão é minha zona de conforto.
De vez em quando eu me permito voar aqui e acolá; mas continuo achando tudo muito estranho: as pessoas, o fluxo da vida, as coisas que são ensinadas, à maneira como as pessoas vivem, se relacionam, a maneira como se encara a morte, a vida, o mundo.
Talvez, eu seja mesmo um sujeito invulgar. Vai ver, isso é que é estranho!
