Fazer o quê?

Pra variar tô cheio de serviço até dormindo e nessa semana às voltas com Imposto de Renda das empresas, mas um assunto ou outro sempre acaba nos prendendo na internet quer pela relevância do assunto ou até mesmo por sua irrelevância.Nesse exato momento não poderia me dar ao luxo de parar o que faço parar escrever algo; mas escrever parece ser a melhor forma – ou uma das melhores- de desabafar diante a tantas barbaridades que nos deparamos.

Costumo falar que se possível eu queria ficar bem distante de pessoas e notícias ruins... Mas com o advento da internet, ao acessar qualquer página, as piores notícias são sempre aquelas de destaque e mesmo que eu não queira , é impossível não vir às “chamadas” para os fatos.

Muitas vezes também pesquisamos alguns assuntos na internet e quase sempre as buscas nos remetem para algum blog. Particularmente, eu adoro ler blogs. Existem blogs de grandes pensadores, famosos, de gente fútil e na sua grande maioria de anônimos. Prefiro os anônimos. São pessoas que realmente fazem valer a idéia do blog, colocando suas vivências, experiências, formas de pensar e agir, como um diário, onde confidenciamos nossos momentos. No geral, são pessoas que como eu, não estão preocupadas com quem vai ler e se vão entender ou criticar. É o seu espaço, apenas o seu espaço, dado, livre e espontâneo.

Há blogs divertidos, românticos, culturais, críticos e etc. Tenho alguns preferidos quando me identifico com o proprietário(s), por suas idéias, maneira de sentir as coisas , as pessoas, a vida.Já fiz pela rede até alguns amigos. Enfim...Outras vezes acabo entrando em um blog e me deparando com coisas pra lá de estarrecedoras.

Um mundo cada vez mais entra numa fase irreversível de aceleração. Tudo tem sido muito rápido, um volume cada vez maior de informações em um espaço de tempo cada vez menor. Tenho percebido com satisfação que um grande número de pessoas têm despertado pra essa nova realidade, cada um na sua ideologia, mas despertado. Por outro lado, é incrível e de causar perplexidade a quantidade de pessoas que ainda ficam agarradas à idéias prontas, vendidas, não questionam nada e assim continuam disseminando e alimentando “verdades” que estão totalmente fora do contexto atual. E as religiões são as que mais contribuem como entrave a essa nova fase de consciência.Aliás, as religiões, na minha opinião, com raras exceções, são uma espécie do mal do século e dos séculos passados também ( nãoconfudam religião com religiosidade)

Vejo que muitos radicais fanáticos, usam a religião, os versículos bíblicos (pra lá de duvidosos por diversas questões que não vem ao caso agora) para condenar as pessoas (vide aos homossexuais) e pregar até mesmo o ódio , a intolerância. Na verdade, algumas dessas pessoas usam a religião como sustentação para justificar seu preconceito e ódio às diversas pessoas e culturas. Se sustentam nas premissas religiosas para destilar suas próprias convicções, de acordo com seus interesses pessoais, e seu “padrão de sociedade justa e normal”.

Pior: eles têm um discurso quase convincente, um português corretíssimo, pontuação perfeita. Usam palavras difíceis, falam em moral , decência, preservação da família e etc.

Se realmente quisessem se inspirar na essência do Mestre Jesus, amariam cada pessoa como a si mesmo, sem enxergar diferença, sem tanto ódio, intolerância e bobagens faladas. Tá certo que amar ao outro como a nós mesmos é bem difícil, porque vivemos pelo nosso ego e não pelo amor.Mas se tivermos em mente que devemos agir pelo amor, talvez a gente pense algumas vezes ou apenas uma única antes de matar o próximo com uma única palavra , gestos e/ou na ausência desses, o tão desprezível desprezo.

Mas eu continuo lendo blogs... Blogs de gente simples , mas de alma nobre, apesar dos pesares.

Feliz 2024!!!

  O exemplo do vídeo acima, é isso que te desejo pra 2024. Que a gente não esconda a saudade! Que a verdade prevaleça! Que os bons sen...